Lei Anti-Oruam: Entenda o polêmico projeto em São Paulo

A polêmica que tomou conta de São Paulo

São Paulo tá no meio de uma discussão daquelas! A vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil) criou um projeto de lei que ficou conhecido como “Lei Anti-Oruam”. Pra quem não tá ligado, Oruam é um rapper carioca, filho do Marcinho VP, um cara barra pesada do crime. As músicas do Oruam têm letras que falam bastante sobre a vida no crime, e é aí que mora o problema.

A tal lei quer impedir que a prefeitura contrate artistas que fazem apologia ao crime e às drogas para shows e eventos voltados para crianças e adolescentes. Ou seja, se a lei pegar, nada de Oruam e outros artistas que cantam sobre essa vida em eventos para a molecada.

A justificativa da vereadora é que as crianças e adolescentes precisam ser protegidos da influência dessas músicas que exaltam a violência e o crime. Ela argumenta que essas letras podem fazer com que a garotada ache que o crime é algo normal e até maneiro.

Só que a proposta não é tão simples assim e já causou muita polêmica na Câmara Municipal. Tem vereador e especialista que acha que essa lei é uma censura à liberdade de expressão dos artistas e que não vai resolver o problema do crime. Dizem que a melhor forma de combater o crime é investir em educação e políticas públicas, e não em proibir músicas.

Outros defendem a lei com unhas e dentes, afirmando que é preciso proteger as crianças da influência dessas músicas que fazem apologia ao crime. Eles argumentam que algumas letras são praticamente um manual do crime e que a exposição a esses conteúdos pode levar à naturalização da violência.

No meio dessa discussão toda, fica a pergunta: qual é o papel da música na sociedade? Ela influencia mesmo o comportamento das pessoas? E qual é o limite da liberdade de expressão? É justo proibir um artista de se apresentar em eventos para crianças e adolescentes por causa do conteúdo de suas músicas?

A Lei Anti-Oruam

É um tema complexo que envolve diversas opiniões e valores. A discussão sobre essa proposta é importante para que a sociedade possa refletir sobre o papel da música e da cultura na formação dos jovens e sobre os limites da liberdade de expressão.

Enquanto isso, a gente fica aqui acompanhando essa novela. Será que a lei vai ser aprovada? Oruam e outros artistas que cantam sobre o crime vão poder se apresentar em eventos para crianças e adolescentes? É esperar pra ver!

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